Ah, essa troca de pele!
Seria a pele de asno
ou a espada que quebra no segundo golpe
e que só cura na água da fonte pura?
a língua que bifurca e sangra, e jorra
espinhos e pedras e linhas e lodo
e fala e cala?
Ah, essa troca de pele!
que mal-cabe-cabendo no corpo desliza
reveste a ardente pele que-vai-ser-estar
e já mal-veste esse indiví-duo
que teima em ser um só.
Esquece! És pó e se espalha com o vento...
sexta-feira, 9 de março de 2012
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