trilho o caminho do novo
de novo, o caminho me leva ao desconhecido
que, de longe, reconheço.
bem conheço o trilho enferrujado, envelhecido
que me guia na penumbra virgem.
despenca sobre mim uma chuva de canivetes
afiados como ginetes
zum zum zum ao pé do ouvido
passam rentes, tiram sangue, arranham com as unhas da certeza
eretos, perfilados, dedos inquisidores,
não percebem:
reluzem na neblina e esclarecem meu caminho.
em uma ponta brilha a vida, sempre no poente
e lá, adiante, reluz, inebriante, a morte
no nascente.
domingo, 6 de setembro de 2009
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